terça-feira, 27 de setembro de 2011

África Colonizada: A expansão Imperialista.

Fenômeno Imperialista Caracterizado.


- Possui um regime autocrático.


- O estado é fundido com a igreja.


- A igreja possui um grande poder, junto com o Rei. tudo de lei que o império quer impor tem que consultar primeiramente a igreja.

Liberalismo/ Unificações Italianas e Alemã.

a unificação da Alemanha e da Itália, foram semelhantes e praticamente contemporâneas entre si. Até 1806, parte da península itálica e toda a alemanha fazia parte do Sacro Império Romano-Germânico, um aglomerado de pequenos estados que tinham como a lingua o alemão.
Após a dissolução do Sacro Império, esses pequenos estados eram independentes e desses estados, a Prússia teve preponderância. A Prússia era dos estados germânicos, o mais avançado, mais forte economicamente e com um poderio militar maior, os empresários prussianos seguiam as idéias liberalistas em voga na época, e a classe política vendo uma possibilidade de aumentar seus domínios aderiu ao nacionalismo germânico, e foi pouco a pouco. Através de Bismack, o estado prussiano foi conquistando e unificando os estados alemães até que em 1871, foi proclamado o "Kaiserreich".

A Península Itálica à época consistia de pequenos estados (principados e repúblicas), bem como os Estados da Igreja, que se unificaram através de conflitos e acordos, formando o império italiano.

Em resumo, o nacionalismo e o liberalismo (representando a classe política e industrial da época) que influenciaram unificação alemã e italiana, foram necessários para fazer frente às grandes portências da época como França e Inglaterra e Império Austro-Húngaro.

'A Era dos Impérios'

A Era dos Impérios (original em inglês: The Age of Empire: 1857-1920) é um livro de autoria do historiador e cientista social inglês Eric Hobsbawm.
Neste livro, Hobsbawm problematiza o período 1857-1920, marcado segundo o autor pela predominância de grandes potências imperiais oucolonialistas. Fala sobre os impérios mais importantes que já existiram como o império Inca,de Machu Picchu entre outros.
O Império teve sua formação a partir da origem do islamismo. Antes disso, a América do Sul era composta por povos semitas que, até o século VII, viviam em diferentes tribos. Apesar de falarem a mesma língua, estes povos possuíam diferentes estilos de vida e de crença como a "Guerreira do Imperialismo".

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Consequências do imperialismo na África e na Ásia

- África
Na metade do século XIX a presença colonial européia na África estava limitada aos colonos holandeses e britânicos na África do Sul e aos militares britânicos e franceses na África do Norte.
A descoberta de diamantes na África do Sul e abertura do Canal de Suez, ambos em 1869, despertaram a atenção da Europa sobre a importância econômica e estratégica do continente. Os países europeus rapidamente começaram a disputar os territórios.
Em algumas áreas os europeus usaram forças militares para conquistar os territórios, em outras, os líderes africanos e os europeus entraram em entendimento à respeito do controle em conjunto sobre os territórios. Esses acordos foram decisivos para que os europeus pudessem manter tudo sob controle.
Grã Bretanha, França, Portugal e Bélgica controlavam a maior parte do território africano, a Alemanha também possuía lá, muitas terras mas, as perdeu depois da I Guerra Mundial.
Os estilos variavam mas, os poderosos colonizadores fizeram poucos esforços para desenvolver suas colônias. Elas eram apenas locais de onde tiravam matérias-primas e para onde vendiam os produtos manufaturados.
Talvez o pior legado do Colonialismo tenha sido a divisão da África em mais de 50 Estados cujas fronteiras foram demarcadas sem dar a menor importância aonde as pessoas viviam e como organizavam sua própria divisão política.
As fronteiras atuais, em geral, dividem uma única comunidade étnica em duas ou mais nações. Por exemplo: embora a maioria dos Somalis vivam na Somália, eles constituem uma significativa minoria no Kênia e na Etiópia e muitos deles gostariam de ser cidadãos da Somália.
Outro legado ruim do Colonialismo foi o seu efeito na vida econômica dos povos africanos. O sistema colonial destruiu o padrão econômico que lá existia. O colonialismo também ligou a África economicamente às grandes potências e os benefícios desse sistema sempre vão para os países poderosos e nunca de volta para África.
A história da exploração econômica teve um papel importante na forma como certos governos africanos independentes, se preocuparam em desenvolver suas próprias economias. Alguns países como a Costa do Marfim, criaram uma base econômica orientada para a exportação dentro das regras coloniais. Outros, como a Tânzania, procuraram redirecionar sua economia para a produção de grãos e de bens necessários para o seu povo.
O terceiro mal causado pelo colonialismo foi a introdução das idéias européias de superioridade racial e cultural, dando pouco ou nenhum valor às manifestações culturais dos povos africanos. Aos poucos os africanos estão recuperando o orgulho por sua cor, raça e cultura.

Ásia
O período da conquista européia na Ásia começa por volta de 1500 e continua até a metade do século 20 . Alguns historiadores acreditam que esse período ainda não terminou.
O interesse europeu pela Ásia começou com a curiosidade e se tornou o desejo de explorar as riquezas deste continente. Para isso, os europeus tiveram que conquistar e colonizar essas terras, isso aconteceu nos séculos 19 e 20. Na época da I Guerra Mundial, a maior parte da Ásia estava sob controle europeu.
Três ou quatro séculos de contato e controle europeu trouxeram boas e más conseqüências para Ásia. As contribuições européias foram, novas idéias e técnicas para agricultura, indústria e comércio, saúde e educação e administração política.
Poucas culturas asiáticas estavam aptas para se adaptar a essas novas regras e idéias, mas aquelas que, como o Japão, conseguiram, tiraram muito proveito após sua independência.
Dentre os problemas do Colonialismo, a exploração das riquezas, que os europeus levavam para as metrópoles, a divisão da Ásia sem levar em conta suas culturas, povos e regiões físicas. Houve também os problemas políticos e sociais causados pelas minorias estrangeiras, como a cultura francesa na Indochina, que se chocava com a cultura existente nesse país.
Até hoje existem problemas desse tipo nas nações asiáticas.

Conclusão

É assim que podemos compreender as dificuldades que certos países têm até os dias atuais. As marcas profundas deixadas pelo colonialismo se refletem em suas culturas, políticas, economias e são vistas com clareza nas guerras e massacres causados por diferenças étnicas. São países ainda, de certa forma, dominados pelas nações poderosas.

Fonte: www.infoescola.com

Neoliberalismo

Podemos definir o neoliberalismo como um conjunto de idéias políticas e econômicas capitalistas que defende a não participação do estado na economia. De acordo com esta doutrina, deve haver total liberdade de comércio (livre mercado), pois este princípio garante o crescimento econômico e o desenvolvimento social de um país.
Surgiu na década de 1970, através da Escola Monetarista do economista Milton Friedman, como uma solução para a crise que atingiu a economia mundial em 1973, provocada pelo aumento excessivo no preço do petróleo.

Características do Neoliberalismo

 - mínima participação estatal nos rumos da economia de um país;
- pouca intervenção do governo no mercado de trabalho;
- política de privatização de empresas estatais;
- livre circulação de capitais internacionais e ênfase na globalização;
- abertura da economia para a entrada de multinacionais;
- adoção de medidas contra o protecionismo econômico;
- desburocratização do estado: leis e regras econômicas mais simplificadas para facilitar o funcionamento das atividades econômicas;
- diminuição do tamanho do estado, tornando-o mais eficiente;
- posição contrária aos impostos e tributos excessivos;
- aumento da produção, como objetivo básico para atingir o desenvolvimento econômico;
- contra o controle de preços dos produtos e serviços por parte do estado, ou seja, a lei da oferta e demanda é suficiente para regular os preços;
- a base da economia deve ser formada por empresas privadas;
- defesa dos princípios econômicos do capitalismo.

Regiões unificadas pelas potências imperialistas

Fatores determinantes: O imperialismo e o Neocolonialismo Europeu na África e na Ásia. Este acontecimento foi o principal causador da Guerra pois acirrou e muito a rivalidade entre as nações europeias que brigavam em busca de mercados consumidores.


 .


Mapa Pós Guerra Surgem novos paises: 


O Imperialismo e a 1ª Guerra Mundial

O imperialismo exercido pelas nações mais desenvolvidas a nível político gerou um estado de tensão permanente entre as potências, dada a repartição desigual das zonas de influência.

Essas tensões provocaram rupturas no equilíbrio europeu, impossíveis de serem contornadas pela via diplomática.

Isso levou os europeus a desencadearem uma corrida armamentista, Resultando no primeiro conflito armado em escala mundial “a Primeira Guerra mundial”.

domingo, 25 de setembro de 2011

Estado liberal

O Estado de Direito Liberal institucionalizou-se após a Revolução Francesa de 1789, no fim do século XVIII, constituindo o primeiro regime jurídico-político da sociedade que materializava as novas relações econômicas e sociais, colocando de um lado os capitalistas (burgueses em ascensão) e do outro a realeza (monarcas) e a nobreza (senhores feudais em decadência).
            A Revolução de 1789 foi uma revolta social da burguesia, inserida no Terceiro Estado francês, que se elevou do patamar de classe dominada e discriminada para dominante e discriminadora, destruindo os alicerces que sustentavam o absolutismo (antigo regime), pondo fim ao Estado Monárquico autoritário.
            O lema dos revolucionários era: "Liberdade, Igualdade e Fraternidade", que resumia os reais desejos da burguesia: liberdade individual para a expansão dos seus empreendimentos e a obtenção do lucro; igualdade jurídica com a aristocracia visando à abolição das discriminações; e fraternidade dos camponeses e sans-cullotes1 com o intuito de que apoiassem a revolução e lutassem por ela.
 Nesse contexto, a classe burguesa emergente detinha o poder econômico, enquanto que o poder político estava sob o domínio da realeza e da nobreza. Logo, percebe-se que o princípio da não intervenção do Estado na economia, defendido pelo Estado Liberal, foi uma estratégia da burguesia para evitar a ingerência dos antigos monarcas e senhores feudais nas estruturas econômicas da época, garantindo a liberdade individual para a expansão dos seus empreendimentos e a obtenção do lucro.
            Dessa forma, os capitalistas em ascensão tinham liberdade para ditar a economia a seu favor, através da prática da auto-regulação do mercado, a qual está sendo bastante utilizada atualmente, por meio do surgimento do Estado Neoliberal. Pregava-se a mínima intervenção do Estado na economia, criando a figura do "Estado Mínimo", defendendo a ordem natural da economia de mercado, com o escopo de expandir seus domínios econômicos. 
    Outra característica do Estado Liberal é a defesa do princípio da igualdade, uma das maiores aspirações da Revolução Francesa. Porém, é preciso observar quais os fatores que influenciaram a burguesia em ascensão a pregar a aplicação de tal princípio. Ressalte-se que a igualdade aplicada é tão-somente a formal, na qual se buscava a submissão de todos perante a lei, afastando-se o risco de qualquer discriminação. Logo, sob o manto de tal fundamento, todas as classes sociais seriam tratadas uniformemente, pois as leis teriam conteúdo geral e abstrato, não sendo específicas para determinado grupo social.

Fonte de pesquisa: http://jus.com.br/revista/texto/9241/estados-liberal-social-e-democratico-de-direito

Mundo liberal Burguês

A nova ordem burguesa, calcada nas concepções doutrinárias do Iluminismo, só seria viável se contasse com instrumentos capazes de assegurar, simultaneamente, quatro objetivos: (a) no campo político, controlar, submeter e em seguida reduzir os poderes do absolutismo monárquico; (b) no campo social, superar e banir os privilégios corporativos da Idade Média que beneficiavam a nobreza, o clero e as corporações de oficio; (c) no campo econômico, assegurar o livre mercado, o que implicava a liberdade de produzir e comerciar, sem a interferência do poder político; e, finalmente, (d) no campo jurídico, garantir a estabilidade das normas legais e do Direito, livres do poder regulador do absolutismo, sem as quais o mercado não poderia prosperar.
Esse conjunto de concepções, crenças e aspirações constituiu um amplo movimento de idéias que ficou conhecido como Liberalismo. O liberalismo era a cosmovisão burguesa sem a qual a nova ordem e a nova classe emergente não sobreviveriam. Essa grande inflexão no curso da evolução histórica da humanidade teve que se adaptar às condições objetivas peculiares de cada país, adotando matizes próprios e diferentes em cada um deles.

A luta da burguesia para dominar e exercer o poder, usando o parlamento como instrumento, é assim descrita por Reinhard Kühln. "O primeiro objetivo concreto da burguesia consistia em apoderar-se do poder legislativo, com o fim de que esta divisão de poderes debilitasse os atributos do soberano. É claro que esta solução constitucional só podia ser uma fase de transição. A lógica interna da idéia liberal, assim como a necessidade social, tinham como finalidade submeter o poder executivo aos representantes do povo e eliminar assim a monarquia, para converter o estado autoritário em uma comunidade legal desprovida de poder. O parlamento constitui a instituição central do estado liberal.(...) Este modelo de parlamentarismo pressupõe que, dentro do parlamento, não existe nenhum contraste profundo de interesses sociais, senão exclusivamente diferenças de opinião, fáceis de superar em uma discussão. (...) A tarefa concreta do parlamento consiste no controle do poder executivo, para evitar ingerências arbitrárias no âmbito social e uma perturbação da vida econômica, deixada em mãos dos interesses financeiros privados do indivíduo. O poder executivo só entraria em ação, como conseqüência de uma lei aprovada pelo parlamento. Assim, pois, segundo a idéia liberal, não se trata de um equilíbrio de poderes, senão de um predomínio do "poder supremo" (Locke): o poder legislativo constituído pelos representantes do povo”.


Fonte de pesquisa: http://www.achegas.net/numero/cinco/bento_e_marcio.htm